cultura















Grupo Folclórico da Casa do Povo de Arões


ARÕES SÃO ROMÃO é uma terra de cultura. Pontifica neste capítulo o Grupo Folclórico da Casa do Povo (fundando em 1979), única associação etnográfica do Concelho de Fafe federada e que conta no seu palmarés com inúmeras participações em festivais folclóricas em Portugal e no estrangeiro (particularmente em cidades com forte presença de emigrantes).















Festival de Folclore Nacional e Internacional de Fafe


Este Grupo é ainda responsável pela realização do Festival Nacional e Internacional de Folclore de Fafe, certame que decorre anualmente, no final de Julho. Entre os temas que compõem o seu repertório musical contam chulas, “Vira Corrido” ou a “Cana Verde das Espadeladas”.











Grupo de Teatro de Arões: cena de «O Rato no Muro»


Na lembrança dos mais velhos guardam-se noites inesquecíveis de teatro no tabuado da antiga Casa do Povo. Cerca de quarenta anos depois, o teatro regressou com o Grupo de Teatro de Arões, criado em Outubro de 2008. Depois de se ter estreado em 2009 com «A Casa de Bernarda Alba», de Federico García Lorca, o elenco levou ao palco em 2010 «O Rato no Muro» de Hilda Hilst e prepara já a próxima temporada.



















Biblioteca de Arões


Entretanto, na Sede da Junta de Freguesia, está aberta diariamente a Biblioteca de Arões, um espaço pequeno, embora com um acervo bibliográfico já bastante considerável, ao dispor de todos os aronenses que procurem um bom livro para ler, ou que precisem de consultar informação. O espaço está também dotado de três computadores com acesso à internet.















Apresentação de «Contos Baldios» de Cláudio Lima


No âmbito da sua programação cultural, a Biblioteca de Arões promoveu já diversos encontros com escritores e apresentações de obras literárias. Em 2007, o público de Arões conheceu Cláudio Lima e os «Contos Baldios». Já em 2008, foi a vez de Fernando Pinheiro e de «O Voo do Gafanhoto». Também as obras de João Ricardo Lopes foram aqui apresentadas («Contra o Esquecimento das Mãos», em 2002; «Dias Desiguais», em 2005; «Dos Maus e Bons Pecados», em 2007). Em 2004, Fava dos Santos lançou «Sombras Interditas», e em 2008 Moisés Peixoto Soares partilhou o seu estudo sobre a nossa freguesia, intitulado «População e Nupcialidade numa Paróquia Rural do Baixo Minho ― Arões S. Romão (1690 ― 1855)».

 














Visita à Biblioteca das crianças do Grupo do Prolongamento Escolar


A Biblioteca de Arões recebe ainda os mais novos, na «Hora do Conto», numa articulação entre a Junta de Freguesia e o Grupo de Prolongamento Escolar da Escola E. B. 1/ JI de Ferreiros, procurando criar desde logo o amor pelos livros.



















Fina Rosa, junto de auto-retrato


Mas Arões á também terra de pintores, especialmente de Fina Rosa (n. 1918), cuja obra plástica é há muito conhecida internacionalmente. Actualmente, exposta na Casa de Coruche, esta mesma obra foi já inúmeras vezes exposta, destacando-se neste particular a importante Mostra Retrospectiva que teve lugar em Agosto de 2008 na Galeria Municipal da Casa da Cultura de Fafe.
















Casa de Coruche (Galeria Fina Rosa)

Fina Rocha apresenta uma obra multímoda, destacando-se os seus retratos e temas paisagísticos, naturezas mortas e mesmo, na última fase, a preferência por temas figurativos.















Grupo de Concertinas da Casa do Povo de Arões

No panorama musical, a música tradicional de Arões tem agora como principal intérprete o Grupo das Concertinas da Casa do Povo, liderado por José Baptista, responsável também pela criação em 2005 da Escola de Concertinas da Casa do Povo de Arões. Esta Grupo, que conta com vários elementos de tenra idade, tem já editado um CD e várias actuações no País, entre elas uma na TV, em Agosto de 2008. Professor e alunos ganharam rapidamente a atenção de todos, mostrando virtuosismo e paixão pelo folclore tradicional e recriando temas conhecidos como a “Cana Verde”, as “Marchas”, os “Viras”, o “Malhão” ou a “Chula”.

 















Mostra de Artesanato

O artesanato (com destaque para as «ratoeiras» de Ilídio Fernandes), o pão-de-ló (da Casa «Fonseca») e o vinho (da Quinta de Naíde) são outro dos cartões-de-visita da Freguesia. O amor à terra condiciona por isso o modus vivendi da população, tida por gente trabalhadora e dinâmica, cuja principal bandeira tem sido a persistência, a união e a força.